Como Ser uma Pessoa Melhor Para Si mesmo – A Boa Condução Mental – Desejos e Desimportâncias

Aprende-se como ser uma pessoa melhor, através do silêncio e da neutralidade frente à ilusão do mundo. O homem é puro em essência, mas a mente o mantém inconsciente disso.

Todo dano e desarmonia que o ego, rebento da mente, produzir deve ser reparado por quem responde por ele: você mesmo. Enquanto não se estabelecer a harmonia integral, o homem não poderá apartar-se dessa mente e deverá aprender a conduzi-la até que ela não mais o coloque em situações de vexame.

O RETORNO DO EGO

Ao encarnar neste planeta, o ser humano possui um ego latente que lhe é gradualmente reavivado à medida que o homem amadurece neste plano material. O ego retorna do modo como estava na última encarnação do ser humano para que continue de onde parou.

Se o ser humano, através de sua intuição, adentrar progressivamente em sua pureza esquecida, saberá conduzir sua mente para a harmonia e nunca mais será vítima dos tropeços dela.

AS GRANDES DESIMPORTÂNCIAS DO EGO E DOS DESEJOS

Na época da vinda desse Ser conscientizado, eu estava tateando nos caminhos do mundo, procurando preencher minhas insatisfações e desejos. Já havia adquirido um bom emprego e alcançado minha liberdade financeira, embora ainda morasse com meus pais e irmãos. Procurava diversões e realizações profissionais e sociais. Seguia o padrão do mundo, aspirando à sua conquista.

Na minha vida cotidiana, inspirava-me naqueles que estavam ao meu redor e os quais eu julgava serem os mais inteligentes, mais cheios de desenvoltura e força de comando. Desejava sobressair entre todos. Mas o que significa ser uma grande desimportância entre desimportâncias menores?

Assim se aprende como ser melhor para si mesmo e para o próximo.

NUNCA JULGUE, MAS SEJA NEUTRO

Por favor, procure não me julgar pelo aparente desdém que demonstro para com as coisas deste mundo. Não se dirija aos extremos. Não julgue o leão por ter devorado o cervo. A violência do animal e o desdém a este mundo estão nos olhos de quem os vê.

Certa vez, ao escutar o modo como o Ser da Luz falava da ilusão deste mundo, perguntei-lhe:
— Mas e as belezas de nosso planeta? As árvores e as aves? O nascer do Sol e tantas outras criações fantásticas deste mundo? Não é possível que nada aqui tenha valor.

A BELEZA ILUSÓRIA DO MUNDO E A UNIDADE COM A MÃE NATUREZA

Ele respondeu:

“Acho que você ainda não entendeu o que venho lhe dito. Como posso ver belezas neste mundo físico se nem sequer possuo olhos físicos ou ouvidos físicos? Lembre-se de que este corpo pelo qual me apresento a você é apenas emprestado de seu dono.

A beleza que vivencio está além da percepção limitada dos sentidos humanos. O homem não deve utilizar seus sentidos para apegar-se às coisas deste mundo, mas para harmonizar-se com elas e perceber que ele não está separado da Mãe Natureza. Esta tem sido benevolente com ele, sempre dando aos seres humanos e sempre não esperando nada deles.

Quando você experienciar o que agora experiencio, perceberá o quanto este mundo ilude você. Mas mesmo este grande nada ilusório que é o mundo material possui uma finalidade para a espiritualidade. E você saberá qual.” – disse o Ser.

EXTREMISMO E IMOBILIDADE

Ao prosseguir, [escutando estas palavras], não permita que as atuações mentais encaminhem-no para o extremismo. Peço a você que procure sempre ser imparcial e manter sua mente aberta. Como disse o Ser da Luz uma vez: o extremismo só conduz a um fim, a imobilidade.

Até a próxima!

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